BEM-VINDO AO MUSEU DE ZOOLOGIA VIRTUAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

ANATOMIA

A palavra anatomia é derivada do grego anatome (ana = através de; tome = corte). Pela definição da “American Association of Anatomists” (1981, apud Rubinstein, E. 2008, Introdução ao estudo da anatomia, disponível aqui, capturado em 21/XII/2008) “Anatomia é a análise da estrutura biológica, sua correlação com a função e com as modulações de estrutura em resposta a fatores temporais, genéticos e ambientais...”. O Museu de Zoologia da UFBA pretende apresentar a você um pouco sobre a anatomia dos animais, desde as bases mais gerais até aspectos anatômicos específicos a certos grupos zoológicos. É incontestável que somos muito curiosos a respeito de como nós, animais, somos por dentro e constantemente nos perguntamos como as coisas são e como funcionam, como se os ossos de um sapo são iguais ou não aos de um mamífero; ou se um réptil tem costelas; ou se esponjas têm esqueleto; ou se os insetos têm músculos. É interminável a quantidade de questões que podemos levantar acerca das partes anatômicas que constituem os animais, mas ao menos podemos destacar alguns itens interessantes para você conferir.
texto: Marcelo Felgueiras Napoli, 2008
Anatomia Saiba Mais

ANIMAIS

Os animais são tradicionalmente divididos em vertebrados e invertebrados. A diferença fundamental entre estes dois grupos é a presença ou ausência de vértebras. Todavia, embora seja correto considerar os vertebrados como um grupo verdadeiro, o mesmo não pode ser dito para os invertebrados. O estudo da diversidade zoológica pela parte da ciência chamada Sistemática mostrou que há invertebrados bem aparentados aos vertebrados. (p.ex., anfioxo, ascídia, equinodermos), enquanto outros têm parentesco muito distante (p.ex., esponjas, águas-vivas, moluscos). Além disso, a compreensão sobre as relações de parentesco entre os “invertebrados” ainda é confusa e, após o advento da genética molecular passa por profundas modificações. Muitas destas propostas de mudanças não são aceitas por todos os pesquisadores e certamente ainda estamos longe de uma proposta consensual que explique os relacionamentos filogenéticos (de parentesco) entre os “invertebrados”. No Museu de Zoologia Virtual você irá encontrar esquemas resumidos sobre o relacionamento (cladogramas) de alguns grupos importantes de animais que constam do acervo do Museu de Zoologia da UFBA e poderá explorar informações escritas, ou em forma de ilustrações, sobre os mesmos.
texto: Marcelo Felgueiras Napoli, 2008
animais Saiba Mais

EXPOSIÇÕES VIRTUAIS

Sem dúvida que a internet é a maneira de acesso mais fácil e barata de visitarmos uma exposição nos dias atuais. Muitos temas interessantes podem ser abordados “on-line”, desde textos até imagens, ou os dois juntos. Exposições virtuais de livre acesso representam um excelente meio de acessar informações sobre os animais de nossa terra, sua diversidade, evolução, biologia, ecologia e comportamento. Temas transversais importantes, como “teoria da evolução”, “modificações climáticas e seus efeitos sobre os seres vivos”, “história da vida contada por fósseis” e tantos outros podem ser explorados de maneira inteligente via internet. As exposições virtuais do Museu de Zoologia da UFBA têm por objetivo trazer temas que sejam de interesse geral e que possam auxiliar na aprendizagem do leitor interessado em Zoologia. Além disso, parte da beleza e fascínio de nossa diversidade zoológica poderá ser retratada a você por meio de um simples clique.
texto: Marcelo Felgueiras Napoli, 2008
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SURGIMENTO DAS ESPÉCIES

Como surgem as espécies? Esta é uma pergunta intrigante e que muitos não conseguem responder. O próprio conceito de espécie não é consensual entre os pesquisadores, o que leva ao uso de definições e usos distintos entre os mesmos. Há maneiras diferentes de “formar” espécies, mas dentre as mais aceitas pela Ciência sempre há necessidade de um grande lapso de tempo, na casa dos milhões de anos. O modelo de especiação mais aceito dentre os taxonomistas (pesquisadores que estudam a classificação dos seres vivos) é o da “especiação alopátrica” (em pátrias, locais, diferentes), onde uma população original é separada em duas por uma causa natural (relevo, rios, deriva continental) e estas populações, uma vez separadas, evoluem independentemente e formam duas novas espécies. Há outros tantos modelos de especiação e muitas páginas já foram escritas para exemplificar ou contestar estas propostas. Este tópico objetiva levar até você a explicação dos modelos de especiação mais conhecidos e/ou usados pelos biólogos.
texto: Marcelo Felgueiras Napoli, 2008
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MANEJO E PREPARAÇÃO DA COLEÇÃO

Coleções de animais podem ser formadas para objetivos diversos. Podemos dividi-las em dois tipos básicos: coleções didáticas e coleções de pesquisa, esta última muitas vezes denominada de coleções científicas. As coleções didáticas são destinadas a aulas e sofrem deterioração rápida devido ao manuseio constante. Já as coleções de pesquisa, como o próprio nome nos diz, são destinadas para fins de pesquisa científica e têm valor inestimável, sendo de acesso restrito e devidamente preservadas sob cuidados específicos. Coleções zoológicas de pesquisa são testemunhos da biodiversidade, que bem mantidas, servirão como base para estudos pela geração atual e as futuras gerações; são testemunhos para a comprovação dos resultados científicos gerados sobre a biodiversidade, possibilitando a verificação dos resultados a posteriori; são a base de informação para estudos de zoologia teórica como a evolução dos grupos taxonômicos; constituem ferramenta indispensável na formação de diversos profissionais como biólogos, agrônomos, veterinários, médicos, farmacêuticos e bioquímicos, entre outros; são patrimônio da nação, sendo de nossa responsabilidade sua manutenção. Com tanta importância, a coleção de pesquisa precisa de cuidado em sua preparação e em seu manejo.
texto: Marcelo Felgueiras Napoli, 2008
Manejo e preparação da coleção Saiba Mais

ANIMAIS E OS BIOMAS DA BAHIA

O Estado da Bahia congrega os Domínios Morfoclimáticos Tropical Atlântico e Caatinga-Cerrado-Chaco. Embora portadora desta diversidade de biomas, a literatura aponta para a escassez de dados sobre os animais da Bahia, o que aponta para a necessidade de estudos sistemáticos sobre a biologia básica destas espécies, enfocando aspectos taxonômicos, biogeográficos, ecológicos e de história natural. Muitos destes animais são adaptados a ambientes de condições ecológicas muito específicas, o que os “obriga” a terem adaptações muito especiais para os habitarem. O objetivo deste tópico é mostrar a você um pouco dos biomas baianos, mas do ponto de vista dos animais que lá vivem, suas adaptações morfológicas e fisiológicas, aspectos de suas biologias (p.ex., reprodução) e as possíveis causas de suas distribuições nos espaços por eles ocupados.
texto: Marcelo Felgueiras Napoli, 2008
Animais e os biomas da Bahia Saiba Mais

O QUE É ZOOLOGIA?

Embora pareça ser uma pergunta de simples resposta, na prática não tem sido tão fácil respondê-la. A Zoologia se encarrega de estudar os animais. Mas, o que exatamente dos animais a Zoologia estuda? Muitos biólogos estudam o comportamento de animais; neste caso, são zoólogos ou etólogos? E os que estudam o modo que os animais interagem entre si e com o ambiente: são zoólogos ou ecólogos? Podemos continuar nesta mesma linha de questionamento para diversas especializações que os estudiosos dos animais acabam por seguir e, sempre, permanecerá a mesma pergunta. Esta é uma discussão importante e contemporânea que vale a pena ser discutida. Mas, será que vamos conseguir elaborar uma resposta simples?
texto: Marcelo Felgueiras Napoli, 2008
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NOTÍCIAS

O Museu de Zoologia da Universidade Federal da Bahia – MZUFBA expôs na “Semana Nacional de C&T 2008”, junto ao Museu de Ciência e Tecnologia (BA). [ http://www.mzufba.ufba.br/WEB/Exposição_2008.html]


Criação da primeira exposição permanente do Museu de História Natural da UFBA, projeto em andamento. [http://www.mzufba.ufba.br/WEB/
Normas_arquivos/Projeto_Museu_Exposição_2009.pdf
]
MUSEU DE ZOOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA,
Instituto de Biologia, Rua Barão de Jeremoabo, s/n, Campus Universitário de Ondina, 40170-115
Salvador, Bahia, Brasil. Telefone: 71 3283-6550.

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