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Última atualização: 20.março.2010  

 

coleção de poríferos (esponjas) foi iniciada pela Dr.a Solange Peixinho no início da década de 1970, com coletas de Demospongiae na zona de entremarés em Salvador (Bahia), na Baía de Todos os Santos (BTS), especialmente na Baía de Aratu, antes da implantação do complexo de indústrias na área, como parte da programação da extinta Estação de Biologia Marinha da UFBA, então sob o comando do Dr. Sérgio de Almeida Rodrigues e do Prof. Antônio Lima de Brito, com suporte financeiro da antiga SUDENE. A este pequeno acervo inicial foram incorporados mais de 300 exemplares de uma coleção de esponjas calcárias, coletadas com dragas predominantemente no norte e no nordeste do Brasil por Marc Kempf, na época pesquisador do Instituto Oceanográfico de Recife, com alguns representantes do Rio de Janeiro. A maioria do material foi obtida em coletas realizada por diversas expedições, a saber: Calypso (1961), Canopus (1965-1966), Akaroa (1965), Recife (1966-1967), Saldanha N-NE I (1967), Saldanha N-NE II (1968), Saldanha E-I (1968), Saldanha, Pesca N (1968), Pernambuco (1969), Itamaracá (1969), Saldanha, Geomar I (1969) e Paraíba (1969). Alguns tipos primários fazem parte desta coleção.

Nos primeiros anos da década de 1980, projetos financiados pelo CNPq, permitiram o aporte de novos materiais, predominantemente da BTS e pertencen-

tes à Classe Demospongiae. Esponjas do infralitoral raso começaram a ser coletadas por então alunos da UFRJ, particularmente Eduardo Hajdu e Guilherme Muricy [hoje, ambos Professores do Museu Nacional], como parte de uma colaboração estabelecida entre os Departamentos de Zoologia (UFRJ/UFBA). Foi no início da década de 1990 que a coleção aumentou consideravelmente, devido aos trabalhos realizados ao norte da BTS, com suporte financeiro da PETROBRÁS (1992; 1994-1996), assim como resultante de trabalhos de consultoria ambiental (CETREL/UFBA). Na atualidade, além de participação em diversos projetos de consultoria sobre a qualidade ambiental, cujos recursos são captados pelo Laboratório de Malacologia e Bentos (LAMEB/UFBA), merecem destaque as coletas mais recentes de esponjas voltadas para a pesquisa de novas substâncias, principalmente com a parceria estabelecida com a equipe nacional coordenada pelo Dr. Roberto Berlinck, pesquisador do Instituto de Química de São Carlos (USP).

A coleção conta atualmente com cerca de 4.000 exemplares, oriundos de costões rochosos, recifes de coral, praia, manguezal, infralitoral inconsolidado e alguns representantes de ambientes límnicos, em profundidades variando de zero a 70 metros. Há representantes das duas subclasses Calcinea e Calcaronea e representantes de cerca de 11 ordens de Demospongiae.

 

 

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